Agência Brasil
A Secretaria de Saúde do Espírito Santo já confirmou 112
casos de malária desde julho deste ano – a maioria (92) no município de Vila
Pavão. Os outros 20 casos foram identificados na cidade de Barra de São
Francisco. A pasta confirmou ainda um óbito provocado pela doença.
Segundo a assessoria da secretaria, os casos envolvem um
parasita que, até então, não existia no estado e que provoca a forma mais
grave de malária. As autoridades do setor suspeitam que a doença tenha sido
importada de estados no Norte do país, onde a malária é considerada endêmica.
A doença
De acordo com o Ministério da Saúde, a malária é uma doença
infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea
infectada do mosquito Anopheles. A cura é possível se a doença for tratada
em tempo oportuno e de forma adequada. Contudo, a malária pode evoluir para
forma grave e para óbito.
No Brasil, a maioria dos casos se concentra na região
amazônica, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Mato Grosso,
Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Nas demais regiões, apesar das poucas
notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois se observa letalidade
mais elevada que na região amazônica.
Sintomas
Os sintomas incluem febre alta, calafrios, tremores,
sudorese e dor de cabeça e podem ocorrer de forma cíclica. Muitas pessoas,
antes de apresentar essas manifestações mais características, sentem náuseas,
vômitos, cansaço e falta de apetite.
A malária grave caracteriza-se pelo aparecimento de um ou
mais destes sintomas: prostração, alteração da consciência, dispneia ou
hiperventilação, convulsões, hipotensão arterial ou choque e hemorragias, entre
outros sinais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário