Após a alta de junho, a inflação oficial
brasileira – medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – desacelerou
para 0,33% em julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho de
2017, a taxa atingiu 0,24%.
No acumulado do ano, entretanto, o índice ficou em 2,94% –
bem acima da alta de 1,43% medida em igual período do ano passado. No acumulado
nos últimos 12 meses, o IPCA avançou 4,48%, também superior aos 4,39% dos 12
meses imediatamente anteriores. Em julho de 2017, a taxa atingiu 0,24%.
Os grupos que mais influenciaram na inflação de julho foram
os de habitação (1,54%) e transportes (0,49%). Por outro lado, os grupos
vestuário (-0,60%), alimentação e bebidas (-0,12%) e educação (-0,08%) tiveram
deflação, ajudando na desaceleração de preços.
A deflação de alimentação e bebidas ocorreu após o grupo
registrar em junho uma alta de 2,03%, a maior dos últimos 29 meses, reflexo da
greve de maio dos caminhoneiros.
A meta inflacionária de 2018 é de 4,5%, com intervalo de
tolerância de 1,50 ponto porcentual para mais e para menos – ou seja, de 3% a
6%. Dessa forma, a inflação acumulada dos últimos 12 meses está dentro da meta.
A meta para a inflação de 2021 foi fixada em 3,75%, com
intervalo de tolerância de 1,50 ponto porcentual para mais e para menos. A
menta de 2019 e 2020 é de 4,25% e 4%, respectivamente. (Veja)
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