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sábado, 1 de setembro de 2018

Haddad diz que chapa está mantida e que decisão será de Lula na 2ª feira


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O PT vai manter a candidatura intacta, mesmo após a Justiça Eleitoral ter barrado o registro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou neste sábado (1º) o candidato a vice na chapa, Fernando Haddad (PT), em visita a Garanhuns (PE), terra-natal de Lula, a 225 km de Recife.

Haddad disse que a defesa deve recorrer da decisão e que isso será debatido com o ex-presidente na segunda-feira (3). "O cliente é Lula, temos que ouvi-lo", disse. "Como não há comunicação com ele nos fins de semana, temos que conversar na segunda-feira pela manhã e levar a ele o quadro jurídico diante da desautorização da candidatura", disse.

"A Justiça Eleitoral, nesse caso, talvez não seja a última palavra. Vamos estudar nesse fim de semana quais as possibilidades jurídicas e apresentar ao presidente, para, coletivamente, decidir o que fazer nesses 10 dias de prazo", afirmou. O TSE deu ao partido 10 dias para trocar o "cabeça" de chapa, se assim quiser.

Em vídeo gravado junto com alguns familiares de Lula, ele é perguntado: "O Lula mandou votar em você?". Haddad responde: "O Lula mandou votar em nós, porque a gente faz uma chapa."

O petista concedeu uma entrevista coletiva após gravar uma propaganda eleitoral na cidade vizinha, Caetés. À época do nascimento de Lula, Caetés era um distrito de Garanhuns e, por isso, as duas cidades são consideradas cidade-natal do ex-presidente.

Haddad negou que haja uma ação pensada para substituição da chapa. "Nós vamos manter o que... não chamo de estratégia, chamo de posicionamento politico, moral, em torno da liderança do presidente Lula e da vontade de grande parte dos brasileiros", disse.

O candidato a vice afirmou, ainda, que a pauta do TSE "foi alterada faltando 19 minutos para o término da decisão", e que o julgamento do registro não estava nos planos. "Até o dia anterior, quando tivemos o último contato, era dado como certo que o TSE não julgaria o registro da candidatura, até porque a defesa não tinha apresentado alegações finais", afirmou. (Uol)

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