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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

PIB de Pernambuco cresce duas vezes mais que o do Brasil no 2º trimestre do ano


A Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), por meio da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) divulgou, nesta segunda-feira (10), os números do levantamento do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco. Os dados mostram que PIB pernambucano cresceu 2,3% no segundo trimestre de 2018 e aponta um acumulado de 2,2% no primeiro semestre do ano, impulsionados principalmente pela agropecuária e indústria. Já em valores correntes, o PIB de Pernambuco alcançou R$ 44 bilhões no segundo trimestre e, R$ 89,6 bilhões no primeiro semestre. Os números (taxas de crescimento) são o dobro do País, que foram de 1,0% para o segundo trimestre e 1,1% para o primeiro semestre.

O setor da Agropecuária foi responsável por impulsionar os índices positivos do PIB pernambucano, com um aumento de 19,5% em relação ao mesmo período do ano passado e de 17,3% no acumulado do semestre. “O setor se recuperou com o aumento na produção de grãos no Agreste e Sertão, que se deu com volta das chuvas depois de sete anos de seca no Nordeste”, comentou o presidente da Agência Condepe/Fidem, Gustavo Carneiro Leão.

Gustavo Carneiro Leão registrou que a economia pernambucana prossegue em processo de recuperação e se destaca entre as do País. “O Estado colhe os louros dos investimentos em infraestrutura e capital humano, além da diversificação da economia. Por isto, a perspectiva é a de que a economia continue crescendo e se destacando diante dos outros Estados”, salienta o gestor.

Setores – A análise desenvolvida pela diretoria de Estudos e Pesquisas da Agência Condepe/Fidem mostra que os resultados da Agropecuária de Pernambuco continuam em recuperação, tanto após os efeitos climáticos devastadores nos últimos anos, quanto aos reflexos da crise que afetou a economia nacional. A produção de milho mandioca e feijão são destaque deste setor. Na pecuária salienta-se a produção de ovos, decorrente do aumento no alojamento do ano passado para o atual, o que provocou incremento na oferta deste produto e, consequentemente, declínio de preços, elevando assim, o consumo de ovos.

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