Foto: Internet
Polícia Federal concluiu o inquérito que investigava Michel
Temer e o grupo político dele sobre o recebimento de propina em troca de
benefícios a empresas do setor portuário e indiciou o presidente e a filha
Maristela por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
De acordo com o jornal "O Globo", outras 10 pessoas também foram
indiciadas.
O relatório final aponta que o presidente usou empresas de
João Baptista Lima, coronel reformado da PM e amigo de longa data do
presidente, para receber dinheiro indevido da companhia Rodrimar. A empresa
Libra, que assim como a Rodrimar também é concessionária de áreas do porto de
Santos, também foi apontada no documento da PF por cometer crimes em
pagamentos.
Ainda segundo informações de "O Globo", o
relatório da Polícia Federal foi enviado ao Supremo Tribunal Federal nesta
terça-feira (17), prazo máximo estabelecido pelo ministro Luís Roberto Barroso.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também
receberá o relatório e decidirá se oferece denúncia contra Temer. A PF já
solicitou o bloqueio de bens de Temer e dos demais envolvidos e pediu a prisão
prisão preventiva do coronel Lima, seu sócio Carlos Alberto Costa, sua mulher
Maria Rita e o contador Almir Martins Ferreira, todos indiciados.
Vale lembrar que o presidente já havia sido denunciado
outras duas vezes por Rodrigo Janot, antecessor de Dodge, em casos que
envolveram a delação do grupo J&F. No entanto, o Congresso barrou a
abertura de ação penal. O presidente Michel Temer ainda não se manifestou sobre
o relatório final da investigação, que durou 13 meses. Texto: (Gazetaweb)
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