Estadão Conteúdo – A defesa do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva pediu liberdade ao Supremo Tribunal Federal (STF). No documento,
o petista acusa o juiz federal Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça do
presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), de perda de imparcialidade para
processá-lo.
Os advogados de Lula pedem que o Supremo reconheça a
suspeição de Moro para julgar o ex-presidente e decrete a nulidade de todos os
atos processuais relativos ao caso do tríplex do Guarujá (SP). A defesa requer
ainda que a nulidade seja estendida “a todas as ações penais propostas em face
de Luiz Inácio Lula da Silva que estão ou estiveram sob a condução do Juiz
Federal Sérgio Fernando Moro” – as denúncias ligadas a supostas propinas da
Odebrecht, que incluiriam um terreno para abrigar o Instituto Lula, e ao sítio
de Atibaia (SP).
Lula está preso desde abril em Curitiba, base da Lava Jato.
O ex-presidente foi condenado em janeiro deste ano pelo Tribunal Regional Federal
da 4ª Região (TRF-4), a Corte de apelação da Operação Lava Jato, a 12 anos e um
mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso triplex do Guarujá.
O habeas corpus de Lula foi distribuído ao ministro Edson
Fachin no sábado passado, dia 3 de novembro.
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