Caminhoneiros autônomos
começam a organizar por meio de grupos de WhatsApp uma
nova paralisação da
categoria contra o descumprimento do piso mínimo do frete. A greve está
prevista para 22 de janeiro, dois dias depois de reunião que deve ocorrer na
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para discutir o reajuste da
tabela.
Para encerrar a greve dos caminhoneiros em maio, o governo
Michel Temer aceitou uma série de exigências, como a criação da tabela com
preços mínimos do frete e a redução do preço do diesel. O problema, segundo
lideranças da categoria, é que a maioria das empresas descumpre o tabelamento e
não sofre nenhuma punição, pois falta fiscalização da ANTT. “Pouquíssimas
empresas pagam o piso mínimo, talvez uns 2%. O restante continua igual, paga o
que quer”, afirma Ivar Luiz Schmidt, porta-voz do Comando Nacional do
Transporte.
Agora, os caminhoneiros querem que a ANTT condicione a
emissão do código identificador de operação de transporte (Ciot) ao cumprimento
da tabela de piso mínimo do frete. Sem esse código, o caminhão não pode
carregar a carga.
Bruno Tagliari, uma das lideranças dos caminhoneiros no Sul
do país, diz que o novo protesto será pacífico. “A orientação é que o
caminhoneiro pare em casa ou em algum posto de parada na rodovia. Que não
interrompa o trânsito nas estradas."
Fonte: Veja
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