Em despacho nesta segunda-feira (3), o ministro Ricardo
Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou o presidente da Corte,
Dias Toffoli, a liberação de entrevistas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Mônica Bergamo.
Segundo o documento, “não há mais o suposto risco de
interferência no pleito”. “Ou seja, a fundamentação utilizada para o
reconhecimento do fumus boni iuris e do periculum in mora foi esvaziada após a
realização da Eleição/2018, pela qual o povo brasileiro já conhece o futuro
Presidente da República. Portanto, não há mais o suposto risco de interferência
no pleito, pelo que cumpre restaurar, sem mais delongas, a ordem constitucional
e o regime democrático que prestigia a liberdade de expressão e de imprensa”.
Lewandowski, então, ordena o “imediato cumprimento da
decisão”. “Isso posto, encaminho esta petição ao Presidente do Supremo Tribunal
Federal, Ministro Dias Toffoli, para que, em face do trânsito em julgado da
decisão que julgou procedente o mérito da reclamação, decrete, se assim o
entender, a prejudicialidade da SL 1.178/DF, a teor do disposto no art. 4°, §
9°, da Lei 8.437/1992 e da Súmula 626/STF, determinando o imediato cumprimento
da decisão proferida na Reclamação 31.965/PR”. (247)
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