Um avião da China transportando 65 toneladas de remédios e
insumos médicos chegou nesta sexta-feira (29) à Venezuela. O presidente
venezuelano Nicolás Maduro celebrou como “uma vitória” sobre o bloqueio e as
sanções financeiras aplicadas pelo governo dos EUA.
“Estamos vencendo o pretenso cerco, o bloqueio, que foi
empreendido (…) pelo governo do presidente (Donald) Trump e pela marionete
diabólica daqui da Venezuela”, disse Tareck El Aissami, ministro da Indústria e
ex-vice-presidente, em referência ao líder parlamentar opositor Juan Guaidó.
Numa declaração à imprensa na pista do aeroporto
internacional de Maiquetía, em Caracas, El Aissami garantiu que se trata do
“primeiro carregamento de vários que começam a chegar a partir deste momento”.
Segundo o ministro, a carga inclui antibióticos,
analgésicos, medicamentos para doenças como diabetes e material
médico-cirúrgico.
Presente na chegada da aeronave, o embaixador chinês na
capital venezuelana, Li Baorong, garantiu que o envio é parte de prévios
“acordos de cooperação” entre Caracas e Pequim.
Diante da grave escassez de remédios e insumos médicos na
Venezuela, a entrada de ajuda internacional tornou-se um elemento central na
luta pelo poder entre Maduro e Guaidó, autoproclamado presidente do paí.
Maduro vincula o desabastecimento com as sanções de
Washington. A oposição, organizações de direitos humanos e pacientes denunciam
há dois anos a falta de remédios, responsabilizando o governo de Maduro pela
redução de importações em meio a uma grave crise econômica.
A China é um dos maiores aliados de Maduro, ao lado da
Rússia, que há uma semana enviou uma missão militar a Caracas denunciada como
uma “provocação” pela Casa Branca.
*As informações são da France Press
Nenhum comentário:
Postar um comentário