Estadão Conteúdo
Para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, filmar
professores em sala de aula é um direito dos alunos. Ele disse que ainda irá
analisar o conteúdo dos vídeos compartilhados nas redes sociais neste domingo
(28) pelo presidente Jair Bolsonaro e por seu filho, Carlos, para saber se
alguma irregularidade foi cometida pelos educadores.
"Não incentivo ninguém a filmar uma conversa na rua,
mas elas têm direito de filmar. Isso é liberdade individual de cada um. Vou
olhar os casos com calma. Não faremos nada de supetão", afirmou ao jornal
O Estado de S. Paulo, lembrando que, como professor da Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp) sempre deixou que seus alunos gravassem as aulas e
fotografassem a lousa.
Segundo o ministro, o objetivo não é "criar um clima
de caça às bruxas" e os professores devem ficar tranquilos, pois "o
direito de todos será preservado". Ele afirmou, porém, que podem ser
necessárias medidas para "melhorar o ambiente escolar" nos casos relatados.
"Pelo que me foi descrito, o dinheiro do contribuinte
não estava sendo gasto da melhor forma. Se eu tivesse pagando por uma aula
dessas, eu me sentiria lesado. Agora, vamos olhar com calma e analisar dentro
da lei o que pode ser feito, respeitando professores, alunos e pagadores de
impostos", disse.
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