“São gerações e corações fazendo a história. São campeões e
emoções tecendo a glória. Do bravo Leão da Ilha, Sport obsessão”, o time
rubro-negro é 42 vezes campeão Pernambucano. No embalo do hino oficial do
clube, a equipe leonina voltou a conquistar um título na Ilha do Retiro – o
último foi o Estadual de 2010. Apesar de ter perdido no tempo regulamentar por
2×1, o Leão venceu na disputa de pênaltis por (4×3), com Maílson defendendo
duas cobranças: Rafael Oliveira e Diego Silva.
Por se tratar de uma decisão, o clássico entre Sport e
Náutico começou com os ânimos bastante exaltados. A cada jogada disputada, um
braço deixado no peito, um chute a mais por baixo ou um bate-boca acalorado.
Diante de um início quente, não demoraria muito para que os primeiros jogadores
fossem expulsos. Logo aos sete minutos, Suéliton deu uma cabeçada em Hernane,
que revidou com um tapa no rosto do zagueiro alvirrubro – após sete minutos de
paralisação para conter a confusão generalizada, os dois receberam o cartão
vermelho.
Com a temperatura da partida amenizada, os rubro-negros
encontraram o gol logo que a partida foi reiniciada. Aos 15, Guilherme recebeu
passe dentro da área, tentou o drible em Bruno, mas foi derrubado pelo goleiro
alvirrubro. O próprio camisa 11 foi para a cobrança e abriu o placar: 1×0.
Mesmo com mais espaço em campo, já que dois atletas foram
expulsos, os dois times não conseguiam tirar proveito e concentravam suas ações
pelo meio. Aos 31, Ronaldo avançou com liberdade e ao invés de abrir a jogada,
optou por um arremate de muito longe… A bola pegou efeito e o goleiro Bruno
espalmou para o lado, afastando o perigo.
Como o Náutico buscava o gol de empate, acabava deixando
brechas para a contra-ofensiva leonina. Numa dessas, aos 38 minutos, Ezequiel
recebeu passe nas costas de Assis, levantou a cabeça e cruzou para Sander
chegar finalizando de primeira, mas o lateral pegou mal na bola e mandou por
cima da meta alvirrubra.
O empate timbu viria de um lance polêmico. Aos 39, Diego
Silva aperta a saída de bola do Sport e dá um carrinho e rouba a bola de
Charles – os rubro-negros ficaram reclamando falta. Na sequência, o zagueiro
arrisca um chute, a bola desvia no braço de Danilo Pires e engana o goleiro
Maílson: 1×1.
Já nos acréscimos, Wallace Pernambucano arrancou pela
direita, entrou na área rubro-negra e chutou forte, no alto. Pra sorte do Leão,
a bola explodiu na trave de Maílson e não entrou. (Blog do Torcedor)
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