O tempo de sobrevida de pacientes com HIV mais que dobrou
após o Brasil começar adotar políticas públicas de combate à doença. Estudo
divulgado nesta teça-feira (28) pelo Ministério da Saúde mostra que 70% dos
pacientes adultos e 87% das crianças diagnosticadas entre 2003 e 2007 tiveram
sobrevida superior a 12 anos. Em 1996, antes de o ministério ofertar o
tratamento universal aos pacientes com HIV, a sobrevida era estimada em cerca
de cinco anos.
O estudo pesquisou 112.103 pacientes adultos e 2.616 crianças de
todo o país, entre 2003 e 2007. Desse total, 70% dos adultos (77.659) e 87%
(2.289) das crianças permaneciam vivos até o fechamento dos dados para o
estudo, em 2014. Dos adultos que foram a óbito, 27.147 morreram em decorrência
da aids e 7.297 por outras causas não relacionadas à doença. Entre as crianças,
280 morreram em decorrência da aids e 47 de outras causas.
Para o resultado, a pesquisa levou em consideração outros
fatores, além do tempo de vida entre o diagnóstico e o óbito, como a taxa de
mortalidade de aids no período, análises estatísticas e modelos de riscos. No
período do estudo, a taxa de mortalidade por aids em adultos teve queda de
89,1% e, em crianças, a redução foi de 88,8%. Da Agência Brasil
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