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A inflação oficial acelerou em outubro, saltando para 0,75%, depois de fechar setembro com alta de 0,45%, segundo informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira, 9. É a maior alta desde fevereiro, quando registrou 0,78%.
Com isso, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) já acumula 4,38% no ano, próximo do centro da meta de inflação estabelecido pelo BC (Banco Central) e acima do apresentado no mesmo período de 2009 (3,5%).
A meta estipulada pelo governo para este ano e para 2011 é de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Para manter a inflação dentro deste limite, a autoridade financeira utiliza como ferramenta a elevação dos juros. Atualmente em 10,75%, a estimativa dos analistas é que siga nesse patamar até o fim de 2010.
Alimentos ficam 1,89% mais caros
O aumento decorreu da pressão exercida pelo grupo de alimentação e bebidas que, com expansão de 1,89%, deu a maior contribuição para a alta do ano (0,43 ponto percentual). A expansão superior ao 1,08% de setembro se deu por conta do encarecimento de itens como feijão carioca (31,42%) e carnes (3,48%). Na contramão, ficaram mais baratos a cebola (-6,46%) e o arroz (-1,14%).
Os itens de transporte também apresentaram alta mais intensa do que no mês anterior, variando de 0,13% para 0,36%; graças ao preço mais caro do etanol (7,41%) e da gasolina (1,13%).
O reajuste no salário dos empregados domésticos, de 1,21%, impulsionou a expansão do grupo de despesas pessoais, e 0,34% para 0,64% em outubro. Valores mais caros de aluguel (0,83%), condomínio (0,63%) e taxa de água e esgoto (0,52%) foram os responsáveis pela alta do grupo habitação, que fechou o mês com inflação de 0,48%.
Os calçados 1,54% mais caros puxaram a cesta de vestuário, que intensificou o ritmo de crescimento diante de setembro, pulando de 0,45% para 0,89%.
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