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Roberto Dias foi indicado ao cargo pelo deputado federal
Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro, mencionado em denúncia à
CPI da Covid pelos irmãos Miranda.
A Davati entrou em contato como o Ministério da Saúde
para negociar 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca com uma proposta de
US$ 3,5 por dose (depois disso passou a US$ 15,5), informa o jornal. “O caminho
do que aconteceu nesses bastidores com o Roberto Dias foi uma coisa muito
tenebrosa, muito asquerosa”, disse Dominguetti à jornalista Constança Rezende.
Se quiser vender, tem de ser assim
“Eu falei que nós tínhamos a vacina, que a empresa era
uma empresa forte, a Davati. E aí ele falou: ‘Olha, para trabalhar dentro do
ministério, tem que compor com o grupo’. E eu falei: ‘Mas como compor com o
grupo? Que composição que seria essa?’”, contou à reportagem. “Aí ele me disse
que não avançava dentro do ministério se a gente não composse com o grupo, que
existe um grupo que só trabalhava dentro do ministério, se a gente conseguisse
algo a mais tinha que majorar o valor da vacina, que a vacina teria que ter um
valor diferente do que a proposta que a gente estava propondo.”
Dominguetti contou mais. “Eu falei que não tinha como,
não fazia, mesmo porque a vacina vinha lá de fora e que eles não faziam, não
operavam daquela forma. Ele me disse: ‘Pensa direitinho, se você quiser vender
vacina no ministério tem que ser dessa forma’”.
Perguntado pela reportagem qual seria essa ‘forma’ de
propina ao governo Bolsonaro, Dominguetti respondeu: “Acrescentar 1 dólar”, por
dose, segundo ele. “E, olha, foi uma coisa estranha porque não estava só eu,
estavam ele [Dias] e mais dois. Era um militar do Exército e um empresário lá
de Brasília.”
Leia reportagem completa aqui.
Fonte: Rede Brasil Atual

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