Da Agência Brasil
O Ministério Público
(MP) de Minas Gerais informou nesta segunda-feira (16) que fechou um acordo com
a Mineradora Samarco para pagamento de caução socioambiental de R$ 1 bilhão por
conta do rompimento de duas barragens de rejeitos de mineração em Mariana (MG).
No último dia 5, as
barragens da Samarco, empresa controlada pela Vale e pela BHP Billiton, se
romperam, formando uma onda de lama que destruiu o distrito de Bento Rodrigues
e chegou a outras regiões de Minas Gerais e do Espírito Santo. A lama alcançou
o Rio Doce, impedindo a captação de água e prejudicando o ecossistema da
região.
Os rejeitos formaram uma
onda de lama que destruiu o distrito de Bento Rodrigues e chegou a outras
regiões de Minas Gerais e do Espírito Santo. Até agora, sete corpos foram
identificados, quatro aguardam identificação e 12 pessoas permanecem
desaparecidas. Mais de 600 ficaram desabrigadas. Segundo o MP, o dinheiro deve
ser usado para garantir custeio de medidas preventivas emergenciais,
mitigatórias, reparadoras ou compensatórias mínimas.
Em nota, o promotor
Carlos Eduardo Ferreira Pinto informou que os valores necessários para as ações
poderão ser maiores. “Porém, o termo estabelece uma garantia jurídica concreta,
que não existia até então, de que os valores iniciais emergenciais estão
resguardados.”
De acordo com o MP, quem
vai gerir e aplicar os recursos em ações é a própria Samarco. Mas o termo
estabelece que os gastos deverão ser auditados por empresa independente
escolhida pela promotoria.
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