G1
Só tenho que agradecer, é uma oportunidade de viver
novamente", disse, na tarde desta quarta-feira (23), o contador paranaense
Márcio de Castro Palma da Silva, de 32 anos, que perdeu a mão e parte do braço
direito ao ser atacado
por um tubarão em Fernando de Noronha na última segunda (21). Ele
conversou com a imprensa na Unidade III da Unimed, hospital particular da Ilha
do Leite, área central do Recife, onde está internado.
Ele tinha feito um mergulho anterior e decidiu voltar a
uma área menos turva do mar para tentar ver mais peixes -- a profundidade da
água não ultrapassava dois metros no local segundo Márcio. Quando percebeu o
tubarão, ele já estava a aproximadamente 40 a 70 cm de distância. "Claro que
eu gostaria de ver um peixe grande. Não recebi orientação para não tocar o
animal, mas também nunca tive vontade de fazer isso", contou. "Fiz um
giro de 360º, meio agachado, e, quando me posicionei novamente de frente para o
oceano, o tubarão estava na minha frente. No segundo chacoalhão ele já arrancou
o braço. Bati nele pra tentar me soltar, mas já tava sem o braço. Naturalmente
eu afundei um pouquinho e comecei a nadar", lembra ele, sereno.
Ao fugir do animal, tentando voltar para a areia, ele avisou à esposa que saísse da água e levantou o braço para evitar sangramento. "Pensei que ele podia me atacar novamente mas em nenhum momento pensei em desistir", afirma. Pessoas que estavam na praia ajudaram a socorrer Márcio depois do ataque. Um rapaz que estava na praia ajudou a fazer um torniquete. Além disso, médicos que estavam de férias na ilha atuaram no atendimento ao rapaz. "Esses primeiros socorros foram fundamentais para que eu sobrevivesse", conta.
Ao fugir do animal, tentando voltar para a areia, ele avisou à esposa que saísse da água e levantou o braço para evitar sangramento. "Pensei que ele podia me atacar novamente mas em nenhum momento pensei em desistir", afirma. Pessoas que estavam na praia ajudaram a socorrer Márcio depois do ataque. Um rapaz que estava na praia ajudou a fazer um torniquete. Além disso, médicos que estavam de férias na ilha atuaram no atendimento ao rapaz. "Esses primeiros socorros foram fundamentais para que eu sobrevivesse", conta.
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