Em Pernambuco, já foram
notificados 920 bebês com suspeita de microcefalia até o dia 12 de dezembro.
Esse total corresponde a 38,31% dos 2.401 casos da malformação congênita no
Brasil. No Estado, 17 casos foram descartados e 29 confirmados como provocados
pelo vírus zika, segundo o Ministério da Saúde. É o que informa o NE10.
Dessa maneira, o órgão
informa que Pernambuco continua a investigar os outros 874 bebês que apresentam
suspeita de microcefalia. O novo boletim epidemiológico foi divulgado na
manhã desta terça-feira (15) pelo Ministério da Saúde. Segundo o órgão, os casos
estão sendo descartados porque não foi comprovado o comprometimento do cérebro
do bebê por exames de imagem ou porque foram identificadas outras causas para a
microcefalia, incluindo infecções causadas por sífilis, citomegalovírus ou
toxoplasmose.
A título de comparação,
há uma semana, Pernambuco registrava 804 bebês com suspeita da anomalia
congênita em 142 municípios. Desses, 251 casos estavam de acordo com os
critérios da Organização Mundial de Saúde (medida padrão do perímetro cefálico
dos bebês igual ou menor do que 32 cm de perímetro cefálico) e outros 16 foram
descartados por perímetro cefálico acima de 32 cm e após exame de imagem.
Na tarde desta
terça-feira (15), a Secretaria Estadual de Saúde detalha o boletim
epidemiológico sobre os casos de microcefalia em Pernambuco, como também a
situação das arboviroses (dengue, chicungunha e zika) no Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário