O ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva divulgou nesta quinta-feira à noite uma carta aberta ao
país em que se diz inconformado com a divulgação dos últimos grampos pela
Lava-Jato, mas também confiante na isenção da Justiça. Essas foram as primeiras
palavras do petista depois que tomou posse como ministro da Casa Civil e, horas
depois, teve a nomeação suspensa. A carta chamou a atenção pelo tom conciliador
de Lula em relação ao Judiciário, algo muito diferente da postura adotada por
ele em recentes pronunciamentos.
“Nas últimas semanas,
como todos sabem, é a minha intimidade, de minha esposa e meus filhos, dos meus
companheiros de trabalho que tem sido violentada por meio de vazamentos ilegais
de informações que deveriam estar sob a guarda da Justiça. Sob o manto de
processos conhecidos primeiro pela imprensa e só depois pelos diretamente e
legalmente interessados, foram praticados atos injustificáveis de violência
contra minha pessoa e de minha família”, diz Lula na carta.
Depois de ser flagrado
em escutas dizendo que ministros do Supremo Tribunal Federal se
“acovardaram”,
Lula faz no texto um gesto à Corte. ( O Globo - Silvia Amorim )
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