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terça-feira, 19 de abril de 2016

Em Petrolina, quase 200 casos de chikungunya são notificados em 2016


  Aedes aegypti, mosquito transmissor de zika, dengue, chikungunya e febre amarela, é visto sobre pele  humana em laboratório  (Foto: Luis Robayo/AFP)

Nos primeiros meses de 2016 Petrolina, no Sertão de Pernambuco, registrou quase 200 casos de chikungunya, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Dois deles foram confirmados. Nos hospitais e clínicas não é difícil encontrar pessoas que estejam doentes ou que já tenham tido a doença.

A educadora física, Gleiciany Oliveira, teve chikungunya há cerca de um mês. Ela conta que sentia muitas dores nas articulações e precisou, inclusive, afastar-se do trabalho. “Eu piloto no dia a dia e não estava conseguindo fazer isso. Eu estava dependendo dos outros para fazer quase tudo no meu dia a dia”, contou.

O número de suspeitas registrado este ano é bem maior do que todo o ano passado, em que o município teve 14 casos. No estado de Pernambuco no ano de 2015 foram notificadas 2.605 suspeitas e, destes, 450 foram confirmados. De janeiro até o dia 9 de abril deste ano, o estado notificou 16.488 suspeitas de chikungunya, com 360 confirmações.

O diagnóstico, a princípio, é feito de forma clínica. O médico destaca que esta doença pode ter vários sintomas, mas que a febre e as dores nas articulações são predominantes.

“O paciente tem dor de cabela intensa, dor articular e principalmente a febre alta. Outros sintomas podem acontecer como convulsão, dor atrás dos olhos, mas, em geral, é febre e dor articular intensa. O normal é que sejam agudos até em poucas semanas. Mas, em raros casos, pacientes que têm outras doenças articulares, por exemplo, essas dores podem persistir por alguns meses”, explicou o médico coordenador da Unidade de Pronto Atendimento e de Atenção Especializada (UPAE).

De acordo com a Secretaria de Saúde, quem estiver com sintomas semelhantes ao de dengue, chikungunya ou zika deve procurar a unidade de saúde para seja avaliado e o caso ser notificado. Após isso, é feito o exame laboratorial para confirmar ou não a suspeita. (G1)

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