Nos primeiros meses de
2016 Petrolina, no Sertão de
Pernambuco, registrou quase 200 casos de chikungunya, segundo a Secretaria
Municipal de Saúde. Dois deles foram confirmados. Nos hospitais e clínicas não
é difícil encontrar pessoas que estejam doentes ou que já tenham tido a doença.
A educadora física,
Gleiciany Oliveira, teve chikungunya há cerca de um mês. Ela conta que sentia
muitas dores nas articulações e precisou, inclusive, afastar-se do trabalho.
“Eu piloto no dia a dia e não estava conseguindo fazer isso. Eu estava dependendo
dos outros para fazer quase tudo no meu dia a dia”, contou.
O número de suspeitas
registrado este ano é bem maior do que todo o ano passado, em que o município
teve 14 casos. No estado de Pernambuco no ano de 2015 foram notificadas 2.605
suspeitas e, destes, 450 foram confirmados. De janeiro até o dia 9 de abril
deste ano, o estado notificou 16.488 suspeitas de chikungunya, com 360
confirmações.
O diagnóstico, a
princípio, é feito de forma clínica. O médico destaca que esta doença pode ter
vários sintomas, mas que a febre e as dores nas articulações são predominantes.
“O paciente tem dor de
cabela intensa, dor articular e principalmente a febre alta. Outros sintomas
podem acontecer como convulsão, dor atrás dos olhos, mas, em geral, é febre e
dor articular intensa. O normal é que sejam agudos até em poucas semanas. Mas,
em raros casos, pacientes que têm outras doenças articulares, por exemplo,
essas dores podem persistir por alguns meses”, explicou o médico coordenador da
Unidade de Pronto Atendimento e de Atenção Especializada (UPAE).
De acordo com a
Secretaria de Saúde, quem estiver com sintomas semelhantes ao de dengue,
chikungunya ou zika deve procurar a unidade de saúde para seja avaliado e o
caso ser notificado. Após isso, é feito o exame laboratorial para confirmar ou
não a suspeita. (G1)
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