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terça-feira, 14 de junho de 2016

Homem morre por falta de soro antiofídico em Serra Talhada; Hospam confirma ausência de medicação


HOSPAM

Portal Farol de Notícias

O falta de soro antiofídico no Hospital Regional Agamenon Magalhães (Hospam) teria provocado a morte de um agricultor natural do município de Carnaubeira da Penha, no Sertão Central, há cerca de 15 dias. Esta foi a denúncia feita pelo vereador Pessival Gomes (PHS), durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores, nessa segunda-feira (13). O parlamentar também alertou sobre a falta de ambulâncias no hospital.

“O agricultor levou uma picada de cobra jararaca e quando chegou ao Hospam, informaram que não tinha o soro. Em seguida, foi encaminhado para o Recife, mas morreu no caminho, nas proximidades de São Caetano. É triste observar uma situação como essa sem qualquer providência”, declarou Pessival Gomes afirmando que um morador de Serra Talhada também foi picado por cobra e teve que ir em busca de um ‘rezador’.

Atento ao discurso do colega, o vereador Pinheiro do São Miguel também lamentou a falta de soro antiofídico na Capital do Xaxado. “Como se deixa uma região tão grande como esta, que é atendida pelo Hospam, sem o soro antiofídico? O governo do Estado precisa dar respostas para estes problemas e não deixar se acumular”, assegurou Pinheiro.

O OUTRO LADO

A reportagem do FAROL entrou em contato com a direção do Hospam para saber mais detalhes da falta do soro antiofídico. De acordo com o diretor, João Antônio Magalhães, o governo do estado retirou dos hospitais regionais por falta do medicamento no país.

“O estado descentralizou a distribuição do soro antiofídico por causa de um problema a nível nacional. Está faltando e as cidades que recebem em Pernambuco são Recife, Caruaru, Arcoverde, Salgueiro e talvez Petrolina. Quando algum paciente precisa do soro, temos que entrar em contato com as regionais e ou mandar uma ambulância pegar ou encaminhar o paciente. Infelizmente, esse é o novo protocolo. Enquanto não estabilizar não receberemos o soro”, explicou João Antônio.

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