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sábado, 15 de outubro de 2016

Dicas de Saúde com Dra. Cássia Siqueira



Em breve nosso blog estará com uma página da Dra.

Desde os 21 anos ela dedica boa parte dos seus dias ao combate e prevenção do câncer. Idealizadora e responsável pelo projeto que fez de uma Spliter um consultório itinerante que já percorreu 62 cidades do Estado e atendeu centenas de pacientes, Cássia Siqueira é uma apaixonada pela oncologia e faz do trabalho a inspiração para viver.

Apesar da pouca idade para os padrões da profissão, a profissional já fez a diferença e convive com a gratidão de pacientes que só descobriram o câncer depois que o consultório móvel chegou as suas cidades.

“Eu fui influenciada na faculdade pelos professores a ir à frente com meu projeto de levar o consultório móvel até os pacientes. Idealizei esse projeto de levar o tratamento para o interior porque recebia muitos pacientes com o câncer ou com outras doenças em estado avançado”, explica.

A indignação de começar o tratamento em pacientes com o câncer em estado quase terminal fez com que a médica colocasse equipamentos no consultório móvel e viajasse centenas de quilômetros para realizar o trabalho voluntário. Da carroceria da caminhonete partiu a ideia de colocar os equipamentos em uma Splinter e fazer do veículo um consultório itinerante.

No início, os atendimentos eram feitos em bairros da Capital, mas há 7 meses o consultório móvel passou a viajar para o interior e o Projeto de Prevenção do Câncer e outras doenças tomou forma. “É algo inexplicável. Hoje eu respiro esse projeto porque estou em contato com ele o dia todo e saber que vamos para o interior para cuidar das pessoas é gratificante”, diz a médica.

“Nós teremos o primeiro mamógrafo móvel e vamos conseguir dobrar nossos atendimentos em todo o Estado”, explica.

Prevenção – Cassia conta ainda que pesquisas apontam que quando o câncer é diagnosticado no início, a possibilidade de cura é maior que 90%. E além disso, o gasto do poder público e do próprio paciente é menor. Uma pessoa que está em um tratamento e descobriu o tumor em estado avançado precisa de R$ 100 mil para tratar a doença. Em contrapartida, quando a doença é descoberta no início, o gasto fica em torno de R$ 10 mil.

Drª Cassia diz que Os sinais e sintomas do câncer podem variar, e algumas mulheres que têm câncer podem não apresentar nenhum destes sinais e sintomas. De qualquer maneira, é recomendável que a mulher conheça suas mamas, e saiba reconhecer alterações para poder alertar o médico. A melhor época do mês para que a mulher que ainda menstrua avalie as próprias mamas para procurar alterações é alguns dias após a menstruação, quando as mamas estão menos ingurgitadas (inchadas). Nas mulheres que já estão na menopausa, este autoexame pode ser feito em qualquer época do mês.

Alterações devem ser relatadas ao seu médico, mesmo que elas tenham aparecido pouco tempo depois de uma mamografia ou do exame clínico das mamas feito pelo profissional de saúde. O câncer de mama pode apresentar vários sinais e sintomas, como: • Nódulo único endurecido. • Abaulamento de uma parte da mama. • Edema (inchaço) da pele. • Eritema (vermelhidão) na pele. • Inversão do mamilo. • Sensação de massa ou nódulo em uma das mamas. • Sensação de nódulo aumentado na axila. • Espessamento ou retração da pele ou do mamilo. • Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos. • Inchaço do braço. • Dor na mama ou mamilo.

Vale a pena lembrar que na grande maioria dos casos, a vermelhidão, inchaço na pele e mesmo o aumento de tamanho dos gânglios axilares representam inflamação ou infecção (mastite, por exemplo), especialmente se acompanhados de dor. Mas como existe uma forma rara de câncer de mama que se manifesta como inflamação, estes achados devem ser relatados ao médico da mesma maneira, e a mulher deve passar por um exame clínico, obrigatoriamente. O que é Todo câncer se caracteriza por um crescimento rápido e desordenado de células, que adquirem a capacidade de se multiplicar. Essas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos (câncer), que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.

O câncer também é comumente chamado de neoplasia. O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Segundo a Estimativa sobre Incidência de Câncer no Brasil, 2014-2015, produzida pelo Inca, o Brasil terá 576 mil novos casos de câncer por ano. Desses, 57.120 mil serão tumores de mama. O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. É importante lembrar que nem todo tumor na mama é maligno e que ele pode ocorrer também em homens, mas em número muito menor.

A maioria dos nódulos (ou caroços) detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado por meio de exames médicos. Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que 1 centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para serem detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça uma mamografia por ano a partir dos 40 anos.

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele, respondendo por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. A maioria dos casos de câncer de mama tem bom prognóstico. Mas é recomendado que mulheres realizem mamografias anuais, ao menos entre 50 e 74 anos de idade. No entanto, médicos podem pedir o exame antes ou após esta idade, a depender de critérios individuais. Caso tenha dúvidas ou perceba algo diferente nas mamas procure uma avaliação com um médico da sua confiança

Jorge Raimundo de Cerqueira e Silva, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia Diz essa menina vai longe, é um grande exemplo como pessoa e como profissional tem a coragem que muitos não tem...

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