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Entre as propostas
anunciadas pelo presidente Michel Temer, estão redução da multa paga pela
empresa na demissão sem justa causa, distribuição de 50% do lucro do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e descontos maiores para pagamento em
dinheiro, em lugar do cartão.
O objetivo do pacote é
reaquecer a economia, que está em recessão desde 2014 e continuará encolhendo
em 2017.
Nesse sentido, a redução
gradual da multa de 10% sobre o FGTS paga pelo empregador ao demitir um
funcionário sem justa causa teria por finalidade estimular novas contratações,
ao reduzir os custos do empresário.
Atualmente, os recursos
são direcionados ao financiamento de habitação popular.
Assim, a medida não traz
prejuízo direto ao empregado, mas elimina gradualmente importante fonte de
recursos para ações que beneficiam trabalhadores mais pobres, disse Clemente
Ganz Lúcio, diretor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese).
Essa é a mesma razão
pela qual Lúcio critica a distribuição de 50% dos lucros do FGTS para os
trabalhadores. Para o diretor, embora a proposta beneficie o profissional
individualmente, tira recursos de um fundo usado para investimentos em
habitação, saneamento e infraestrutura.
Claudio Gomes,
representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no conselho curador do
FGTS, defende a medida e diz que é um pleito antigo de sindicalistas.
A Proteste criticou a
possibilidade de descontos maiores para compras feitas em dinheiro. A entidade
de defesa do consumidor defende o mesmo desconto. (Diário Regional)
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