Pesquisa do Ibope,
divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo, mostra que o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o candidato com maior potencial
de votos para 2018, entre nove nomes apresentados, que vão de Jair Bolsonaro
(PSC-RJ) a João Doria (PSDB-SP). De acordo com o levantamento, 30% dos
entrevistados afirmaram que votariam em Lula “com certeza” e 17% disseram que
“poderiam votar”, enquanto 51% disseram que não votariam “de jeito nenhum”.
Entre os concorrentes do
ex-presidente na pesquisa, os três principais nomes do PSDB (os senadores José
Serra e Aécio Neves e o governador paulista, Geraldo Alckmin) viram cair seus
percentuais. Enquanto Serra tem 25% dos votos “certos” ou possíveis, Aécio e
Alckmin têm 22%. Os três apresentaram taxas de rejeição maiores que a de Lula:
62% disseram que não votariam de jeito nenhum em Aécio, 58% em Serra e 54% em
Alckmin.
A rejeição ao
ex-presidente caiu 14 pontos percentuais desde o processo que levou ao
impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. As entrevistas com os eleitores
foram realizadas entre os dias 7 e 11 com 2.002 pessoas em 143 municípios de
todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para
mais ou para menos.
“Aos eleitores pobres,
do Nordeste e de outras partes do interior do Brasil, pouco importa que a crise
econômica tenha começado com Dilma Rousseff. Quando se lembram da última vez em
que seu bolso não esteve vazio, que tinham emprego e podiam comprar de tudo à
prestação, eles se lembram do governo Lula. O bolso tem memória comparativa – e
votar é comparar, sempre”, escreveu hoje o colunista d´O Estado de S. Paulo José
Roberto de Toledo, ao comentar a pesquisa do Ibope.
O jornal britânico Financial
Times destacou a possibilidade de Lula voltar ao poder nas eleições de
2018, citando que pesquisas apontam que o possível candidato venceria as
eleições se elas ocorressem hoje. O diário lembrou que Lula terminou seu
segundo mandato, em 2010, com 83% de aprovação da população, motivado sobretudo
pelo fato de metade dos brasileiros terem ascendido para a classe média durante
seu governo.
Via Rede Brasil Atual
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