Uma punção no calcanhar
que pode oportunizar tratamentos e salvar a vida do bebê. Este é o objetivo do
Teste do Pezinho, que é celebrado nacionalmente nesta terça-feira (6). O exame,
via de regra, deve ser realizado entre o 3º e o 5º dia após o nascimento,
momento chave para o diagnóstico precoce de doenças metabólicas, genéticas,
enzimáticas e endocrinológicas. Apesar dos avanços na triagem de
recém-nascidos, Pernambuco ainda não alcançou a meta do Ministério da Saúde
(MS).
No Estado, 28% dos bebês
ficam sem o exame, quando é preconizada uma cobertura acima de 90%. A data é de
alerta para os pais e responsáveis sobre a importância de levar os filhos para
um dos 220 serviços de coleta em Pernambuco.
Segundo a Secretaria
Estadual de Saúde (SES), apenas 20% das crianças chegam aos serviços no período
ideal. A coordenadora da triagem neonatal da SES, Telma Costa, deu como exemplo
as doenças fenilcetonúria e a fibrose cística. “Como cada patologia tem sua
especificidade, temos que correr contra o tempo”, comentou.
Em 2016, 218 crianças
precisaram fazer uma contraprova do Teste do Pezinho porque houve alguma
alteração indicativa de fibrose cística. Dessas, 15 ainda passaram pelo Teste
do Suor, que fechou o diagnóstico em sete pacientes.
A fenilcetonúria e a
fibrose cística são duas das quatro doenças que podem ser descobertas com o
exame. Pernambuco vai incluir mais duas: hiperplasia adrenal congênita e
deficiência de biotinidase. Ainda não há prazo.
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