A administração do
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recorreu à Suprema Corte para
liberar o decreto que proíbe a entrada de imigrantes de seis países -
majoritariamente muçulmanos - no país, informou o Departamento de Justiça na
noite desta quinta-feira (1°).
"Pedimos à Corte
Suprema para ocupar-se desse caso e estamos confiantes que o decreto do
presidente Trump será bem considerado no que tange seus poderes legais para
tornar o país mais seguro e proteger as nossas comunidades do terrorismo",
informa o comunicado.
Segundo o documento, a
"Constituição e os atos do Congresso" dão uma "ampla
autoridade" ao presidente e que por isso "não devem ser admitidas
pessoas de outros países que patrocinam ou protegem o terrorismo".
A decisão de proibir a
entrada por 90 dias de pessoas vindas do Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e
Iêmen foi anunciada logo após o início do mandato de Trump, mas foi proibida
diversas vezes em instâncias menores da Justiça dos EUA.
Além de proibir a
entrada desses seis países - o Iraque foi retirado da lista por conta de sua
parceria militar - o decreto impede o recebimento de refugiados por 120 dias de
qualquer nacionalidade.
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