Nos últimos seis meses, o preço médio da gasolina subiu 19,5% nos postos de combustíveis e já se aproxima dos R$ 4,20. Em algumas cidades está perto de romper a barreira dos R$ 5,00. O preço médio, sem descontar a inflação, é o maior já registrado na série histórica da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que começou em 2001.
A gasolina mais cara do Brasil está na região Norte. Em
Tefé, no Amazonas, o preço médio é de R$ 4,941 por litro. Em Alenquer, no Pará,
chega a R$ 4,838. Para os paulistas, a gasolina mais cara é a de Dracena (R$
4,196) e a mais barata fica em São José dos Campos (R$ 3,863).
A escalada do preço está relacionada à nova política
de ajustes da Petrobrás, em vigor desde julho de 2017, quando a estatal
anunciou que as variações ocorreriam com mais frequência. Nesse período, os
preços foram reajustados 133 vezes. A mudança foi feita para dar agilidade aos
reajustes e acompanhar a volatilidade da taxa de câmbio e da cotação do
petróleo. O barril ficou 28% mais caro nesse período.
Quando se compara o preço da gasolina no País com o do
mercado norte-americano – de livre concorrência e sem nenhum tipo de política
de preços – percebe-se um ritmo diferente. Nos Estados Unidos, o combustível
ficou cerca de 7,6% mais caro quando o preço é convertido a reais.
Fonte: DP
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