A Operação Lei Seca em Pernambuco (OLS) inicia à meia noite desta quinta-feira o esquema especial de Carnaval. Até a quarta-feira de cinzas, todo o efetivo estará nas ruas, totalizando 210 profissionais, entre policiais militares, agentes do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) e técnicos da Secretaria Estadual de Saúde – que coordena as ações da Operação. Ao todo, serão realizados 85 bloqueios de fiscalização itinerantes, em todos os turnos, com foco nos principais corredores de festas e acesso às praias. Os bloqueios acontecerão na capital, na Região Metropolitana do Recife e no interior pernambucano.
Durante este Carnaval, haverá um reforço de 15% nos
bloqueios em relação à festa do ano passado. No total, a Operação Lei Seca irá
às ruas com 12 blitzes educativas, com a presença de cadeirantes e muletantes
vítimas de acidentes de trânsito, e 73 de fiscalização. “Nosso objetivo com as
ações deste Carnaval é reforçar para toda a sociedade que bebida e álcool não
combinam. Com o esquema montado, a Operação Lei Seca terá acesso aos principais
corredores de festividades no Grande Recife e interior, além das praias, com
ações durante todo o dia. Iremos às ruas para reduzir o número de
acidentados no trânsito pelo consumo de bebida alcoólica, ajudando a salvar
vidas- esse é o nosso compromisso com os pernambucanos”, ressalta o coordenador
executivo da OLS, Fábio Bagetti.
Os profissionais envolvidos nos bloqueios irão distribuir
peças informativas sobre o risco da mistura entre álcool e direção, camisinhas,
cartilhas bilíngües (português- inglês) com orientações sobre a rede de
atendimento disponível no SUS no Estado e dicas de saúde, além de folders sobre
a febre amarela.
Ano passado – Em 2017, a operação Carnaval abordou 11.942
veículos, totalizando 115 infrações por alcoolemia (6 crimes, 71 recusas ao
teste do bafômetro e 38 constatações do consumo de bebida alcoólica pelo
condutor). No total, 70 veículos foram rebocados e 617 motoristas multados.
Operação Lei Seca – Os acidentes e mortes no trânsito são
encarados como questão de saúde pública e considerados como uma epidemia pela
Organização Mundial da Saúde (OMS). Em Pernambuco, por ano, são gastos cerca de
R$ 1 bilhão com os acidentados de moto, quantitativo utilizado na saúde,
previdência e outras áreas. No setor de saúde, esse tipo de paciente tem
impacto na lotação dos leitos de enfermarias e de UTIs, nas cirurgias eletivas,
que precisam ser canceladas para que haja os atendimentos de urgência; e na
reabilitação.
Por conta disso, em 2011, o Governo de Pernambuco
implantou a Operação Lei Seca no Estado, sob coordenação da Secretaria Estadual
de Saúde. O programa traz a educação e a orientação aos condutores como eixo
principal. (Diário de Pernambuco)
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