A situação política do Brasil foi o tema que concentrou
as discussões na Reunião Plenária dessa segunda. A deputada Priscila Krause,
do Democratas, repercutiu a prisão do ex-presidente Lula ao abordar o artigo
“Lula e o xadrez”, escrito pelo ex-governador Gustavo Krause, que faz uma
análise do atual quadro político. “O cenário político tem mais de 50
tons de cinza: difícil enxergar um palmo diante do nariz, a imprevisibilidade é
a regra e a radicalização é uma ameaça que fertiliza os espaços extremos à
direita e à esquerda. Revela um País dividido e, por consequência, reduz as
possibilidades do diálogo em busca da solidez dos consensos.”
O deputado Edilson Silva registrou
a resolução da Executiva Nacional do partido que ocupa, o PSOL, de considerar o
ex-presidente Lula “preso político”. Segundo nota da presidência da
legenda, a decisão do juiz Sérgio Moro é “parte da trama sinistra que
busca inviabilizar a candidatura de Lula e calar as vozes que denunciam o golpe
parlamentar que impôs dezenas de retrocessos ao povo brasileiro”. Edilson Silva
cobrou punição para autoridades com foro privilegiado. “Para que haja um
equilíbrio e a gente encontre uma Justiça que possa tratar todos realmente de
forma igual. Para que aqueles mais pobres possam ter direito a fazer recurso
até última instância porque hoje esses sequer conseguem ser julgados em s
egunda instância. Mas quero também que aqueles que utilizam dos
privilégios do foro privilegiado, da protelação que afronta a República, também
sejam julgados com celeridade.”
A incorporação do medicamento Trastuzumabe na lista de
drogas fornecidas pelo Sistema Único de Saúde foi comemorada pela
deputada Socorro
Pimentel, do PSL. Ela fez apelo ao Governo do Estado pela garantia do
estoque do remédio, que é usado contra o câncer de mama. “A providência
trouxe alegria, esperança e reflexão aos pacientes e oncologistas
brasileiros. A estimativa é de que a oferta do medicamento evite a morte de
seiscentas pessoas com câncer de mama até o final do ano.”
A falta de água para irrigação em Ibimirim, no Sertão do
Moxotó, pautou o discurso de Rodrigo Novaes,
do PSD. O parlamentar cobrou a perenização do Açude Poço da Cruz, o maior
de Pernambuco. O deputado também defendeu a realização de obras hídricas de
pequeno porte para que o reservatório receba água da transposição do Rio São
Francisco. “Esse é o grande clamor. E o que me angustia é justamente
enxergar a importância que se tem de termos a água da transposição na barragem
Poço da Cruz, e a gente não ter ainda essa água justamente por conta de obras
pequenas de construção de passagens molhadas na região.”
Ainda na reunião dessa segunda, Rodrigo Novaes fez
saudação a Nilton Mota, do PSB, e Alberto Feitosa, do Solidariedade, que
retomaram o mandato na Assembleia. Os parlamentares substituem Terezinha Nunes,
do PSDB, e Gustavo
Negromonte, do PMDB, que estavam na Alepe como suplentes desde janeiro de
2017, quando Mota e Feitosa se licenciaram para assumir cargos no Governo do
Estado e na Prefeitura do Recife, respectivamente. Fonte: Radio Alepe
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