O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar
Mendes mandou soltar nesta quarta-feira, 30, pela segunda vez, o
engenheiro e ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo
Preto, suposto operador de propinas do PSDB paulista.
Investigado por desvios de 7,7 milhões de reais da estatal rodoviária de São
Paulo entre 2009 e 2011, Souza foi detido pela primeira vez em 6 de abril, solto por decisão de Gilmar no último dia 11 e preso novamente nesta quarta.
Além do ex-diretor da Dersa, Gilmar Mendes também
determinou que seja solto o ex-chefe de Assentamentos da estatal José
Geraldo Casas Vilela.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo,
Paulo Preto representa risco às investigações porque ameaçou uma testemunha,
Mércia Ferreira Gomes, ex-funcionária da Dersa, e a irmã dela, Márcia. A juíza
Maria Izabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, entendeu que a
prisão do engenheiro é necessária “para assegurar a instrução criminal”.
No pedido de liberdade aceito pelo ministro do STF, a
defesa de Souza sustentou que a magistrada “ignora as limitações legais e
constitucionais da prisão preventiva” e “afronta” a decisão de Gilmar Mendes,
“buscando desviar os reais fundamentos para o decreto da prisão e novamente
baseando-se única e exclusivamente em suposições sem o menor respaldo
probatório”. (Veja)
Nenhum comentário:
Postar um comentário