Do JC Online
A paralisação nacional dos caminhoneiros, que tem gerado
diversos tipos de reflexos como o desabastecimento dos combustíveis, fez o
Governo do Estado de Pernambuco se posicionar, por meio de nota, na noite desta
quarta-feira (23). No texto, o Governo Paulo Câmara culpa o Governo Federal
pelo colapso que diversos serviços têm sofrido em todo País. “A solução para
esse impasse, que está levando todo o Brasil ao colapso, está nas mãos do
Governo Federal”, diz a nota oficial.
No entanto, é importante ressaltar que na composição do
preço da gasolina o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços),
arrecadado pelo Estado, representa 29% do valor cobrado nas bombas. No caso do
Diesel esse percentual fica nos 18%. Apesar disso, o Governo do Estado não se
mostra a favor de reduzir sua arrecadação em prol de um acordo com os
caminhoneiros: “Não é razoável que o Governo Federal pretenda que Estados e
Municípios financiem a solução de um problema que foi criado por ele.”
Desde esta terça-feira (22) o Governo Federal tem feito
concessões e anunciado cortes temporários nos impostos que incidem no preço do
Diesel. As propostas não têm agradado os caminhoneiros manifestantes, que
seguem paralisados e sem prazo para voltar a trabalhar.
A resistência dos manifestantes ainda foi pontuada na nota
do Governo Paulo Câmara: “É importante que todos os envolvidos tenham a
sensibilidade de não prejudicarem, com suas ações, os interesses da população e
os serviços essenciais.”
Confira a nota do Governo de Pernambuco
O Governo do Estado informa aos pernambucanos que está
adotando todas as medidas que estão ao seu alcance para minimizar os efeitos
danosos da paralisação nacional dos caminhoneiros, que protestam contra os
aumentos exagerados no preço do óleo diesel. A solução para esse impasse, que
está levando todo o Brasil ao colapso, está nas mãos do Governo Federal.
Estados e Municípios são hoje responsáveis pela maior parte
dos recursos destinados às áreas de Saúde, Educação e Segurança Pública. Não é
razoável que o Governo Federal pretenda que Estados e Municípios financiem a
solução de um problema que foi criado por ele.
O Governo do Estado está em reunião permanente com o
objetivo de reagir de forma ágil e planejada para assegurar a manutenção da
ordem e dos serviços públicos essenciais. Estão sendo utilizados todos os meios
para que isso ocorra. É importante que todos os envolvidos tenham a
sensibilidade de não prejudicarem, com suas ações, os interesses da população e
os serviços essenciais.
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