O Programa Estadual de Imunização da Secretaria Estadual de
Saúde (SES) lembra a população que a Campanha Nacional de Vacinação contra a
Influenza termina nesta sexta-feira (15.06). Até lá, os municípios
pernambucanos precisam mobilizar 383.139 pernambucanos que ainda não foram
imunizados. Desse total de faltosos, mais de 168 mil são de meninos e meninas
entre 6 meses e menores de 5 anos, grupo com a menor cobertura vacinal (72,3%).
No Estado, 2.016.222 pessoas (84%) já foram vacinadas. A
meta é imunizar, no mínimo, 90% do público total, formado por 2.399.361
pernambucanos. Além das crianças, as gestantes (83%) e os idosos (88,1%) não
atingiram a meta mínima. Em relação aos municípios, 40 já vacinaram, pelo
menos, 90% dos seus munícipes.
“Estamos reforçando com os municípios a necessidade de
realizar ações para chegar até o público que ainda não foi imunizado contra a
influenza. Essa mobilização dos entes municipais e da própria população é
essencial para evitarmos casos graves provocados pela influenza, internações e
óbitos. Continuamos ressaltando que os postos de saúde estão abastecidos e que
o público prioritário pode procurá-los para receber a vacina”, afirma a
coordenadora do Programa Estadual de Imunização da SES, Ana Catarina de Melo.
Podem se vacinar contra a influenza: idosos, crianças de 6
meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas
(mulheres que tiveram filhos até 45 dias), trabalhador de saúde, professores,
povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas
socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema
prisional. Também contempla pessoas portadoras de doenças crônicas não
transmissíveis e outras condições clínicas especiais: doença respiratória
crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica
crônica; diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de
trissomias.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO – Até o dia 2 de junho,
Pernambuco registrou 927 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag),
quadro que pode ser provocado por diversos agentes (vírus, bactérias) e é
caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou
dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório. Do total de
casos, 26 tiveram resultado laboratorial confirmado para influenza A(H1N1), 14
para influenza A(H3N2) e 1 para vírus sincicial respiratório (VSR). No mesmo
período de 2017, foram 1.000 casos de Srag, com 66 confirmações para influenza
A(H3N2), 22 de influenza B, 3 VSR e 1 parainfluenza1.
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