Em 2039, a população do Brasil deverá ter mais
pessoas idosas que crianças. A previsão faz parte da Revisão 2018
da Projeção de População do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). O estudo mostra que, em 2029, o Rio Grande do Sul deverá ser o
primeiro estado a ter uma proporção maior de idosos do que de crianças de
até 14 anos. Mas em 2033, o Rio de Janeiro e Minas Gerais deverão ter relação
semelhante. Com comportamento diferente, o Amazonas e Roraima vão continuar com
mais crianças e idosos até o limite da projeção em 2060.
Já a população do Brasil vai continuar em
crescimento até atingir 233,2 milhões de pessoas em 2047. A partir deste
ano, entrará em declínio gradual chegando a 228,3 milhões em
2060. O estudo estima demograficamente os padrões de crescimento da população
do país ano a ano, por sexo e idade para os próximos 42 anos.
Antes de 2048, 12 estados (Piauí, Bahia, Rio Grande do Sul,
Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Maranhão,
Paraná e Rio Grande do Norte) deverão ter redução na sua população.
Segundo o IBGE, a principal característica dessas unidades da federação é
o saldo migratório negativo.
No limite da projeção em 2060, oito estados (Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Amapá, Roraima, Amazonas e Acre)
não terão queda nas suas populações. O IBGE explicou que eles apresentam saltos
migratórios positivos e/ou têm taxas de fecundidade total mais elevadas.
Neste ano de 2018, o Brasil atingiu a marca
de 208,4 milhões de habitantes. O dado é uma projeção com base no
levantamento populacional do Censo de 2010. A população brasileira em 2018 teve
aumento de 0,38% (ou 800 mil pessoas) em relação ao contingente de 2017, quando
era de 207,6 milhões.
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