Pernambuco completa 30 anos sem a circulação da
poliomielite em seu território, além de 4 anos sem ocorrências de sarampo. Para
continuar sem registros das doenças, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE)
chama a atenção da população para a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite
e Sarampo, que ocorre a partir desta segunda-feira (6.08) até 31 de agosto, com
o Dia D em 18 de agosto. A campanha é voltada para crianças entre 1 ano e
menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), independente da situação
vacinal. No Estado, o objetivo é imunizar, no mínimo, 95% dos 544.180 meninos e
meninas pernambucanos inclusos na estratégia. Importante destacar que o Dia D
da Campanha é voltado exclusivamente para as crianças da faixa etária atendida
pela iniciativa.
No Brasil, há surtos de sarampo confirmados em Estados do
Norte, além de casos isolados em localidades do Sul e do Sudeste. Em outros
países das Américas e da Europa também se observa a ativa circulação da doença.
Já em relação à poliomielite, Afeganistão e Paquistão já confirmaram casos
neste ano.
“O trânsito de pessoas entre Estados e países
intensifica o risco da reintrodução desses vírus em Pernambuco. Além disso,
estamos vivenciando um período de baixa cobertura vacinal em todo o Brasil.
Precisamos chamar a atenção do público para a vacinação, que é a melhor maneira
de proteger nossa população contra essas e outras enfermidades, muitas delas
potencialmente graves. Essa campanha é importante para ampliarmos nossas
coberturas e continuarmos sem a circulação do sarampo e da poliomielite em
nossas cidades”, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Ana
Catarina de Melo. A coordenadora lembra também que diversas reuniões
foram realizadas com os municípios para treiná-los e para tirar as dúvidas
sobre a campanha. As cidades ainda foram incentivadas a criarem estratégias
para chegar até o público da iniciativa.
Durante a campanha, poderão ser aplicadas a vacina
inativada da poliomielite (VIP – injetável) ou a vacina oral da poliomielite
(VOP). A injetável deve ser feita em criança sem histórico vacinal. Com uma ou
mais doses de qualquer tipo de vacina contra poliomielite, deve ser feita a
dose oral. “É importante levar a caderneta de vacinação para avaliação pelo
profissional de saúde e registro da nova dose”, frisa a coordenadora do
Programa Estadual de Imunização. Diário de Pernambuco.
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