O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes,
disse nesta terça-feira (4) que o atual modelo da Previdência Social no país
“morreu”. Ele disse que não adianta debater idade mínima para aposentadoria se
não for modificado o modelo da Previdência.
Ciro participou de uma sabatina em São Paulo organizada
pelo jornal “O Estado de S.Paulo” e pela Fundação Armando Alvares Penteado
(Faap).
“Esse sistema [de Previdência] morreu. Temos que ter
clareza no diagnóstico, porque senão a gente erra na terapêutica”, afirmou Ciro.
“Não se tratam de parâmetros. Idade mínima, máxima, tudo isso é fácil de
resolver. O problema aqui é orgânico”, afirmou Ciro.
Uma proposta de reforma da Previdência chegou a ser
enviada pelo governo Michel Temer para o Congresso Nacional, mas, por
falta de apoio, não foi votada. Para Ciro, o texto do governo não resolve o
problema.
O candidato disse que vai propor um modelo de
capitalização, no lugar do modelo atual que classificou como repartição. Para o
candidato, o envelhecimento da população não permite mais que os trabalhadores
da ativa contribuam com o sistema para beneficiar os que já se aposentaram.
“Estou propondo criarmos um novo regime, em linha com as
melhores práticas internacionais, que é o regime de capitalização. Qual é a
lógica? Cada trabalhador poupa pra si mesmo. Parte da poupança é compulsória
ditada pelas leis. E parte complementar, em cima de um teto que compactuaremos,
é voluntária”, disse o candidato.
Fonte: G1
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