“Somos responsáveis por proporcionar um ambiente de
trabalho respeitoso e harmonioso, em que a diversidade e as diferenças
individuais são respeitadas e valorizadas”. Com essas palavras, Ana Teresa
Monteiro de Sá Leitão, Diretora Jurídica do Departamento Estadual de Trânsito
de Pernambuco - DETRAN-PE, representando o Diretor Presidente do Órgão, Charles
Ribeiro, abriu encontro com os servidores, em parceira com o Centro Estadual de
Combate à Homofobia – CECH.
Na ocasião, a advogada Andréia Martins e o assistente
social Luiz Brauna, técnicos do CECH, palestraram para cerca de 50 funcionários
da Autarquia de trânsito, com o objetivo de conscientizar a população sobre a
importância do combate à homofobia. Andreia destacou que tanto os funcionários,
quanto os usuários de qualquer Órgão público devem ter garantido o respeito e
evitar qualquer julgamento. “Se viver em sociedade, trabalhando honestamente,
depende de atitudes de repressão à pratica do preconceito e ao estímulo da
inserção do empregado homossexual, em ambiente privado ou público. “Para que
isso aconteça, é necessário que essas ações de combate sejam discutidas em
escolas e ambientes familiares, a fim de educar as futuras gerações para o
respeito ao próximo”, destacou, parabenizando o DETRAN-PE pela iniciativa. Na
oportunidade foi exibido um vídeo. Também participou do encontro Fernanda
Falcão, mulher transexual, e Assessora Técnica de Políticas Estratégicas da
Coordenação LGBT da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude –
SDSCJ.
Para Luiz Brauna, não há dúvidas que a homofobia é um tema
que deve ser discutido de forma delicada e sensível, afinal, no ambiente de
trabalho as questões relacionadas à sexualidade devem ser abordadas e
vinculadas ao tema dos direitos e deveres dos cidadãos, do respeito e da
diversidade humana. “Não aceitar orientação sexual é negar a natureza humana, e
violar princípios constitucionais de igualdade e promoção do bem de todos sem
qualquer preconceito que leve à discriminação. O preconceito que gera a
discriminação, não permitindo a inclusão social, é a negação da aceitação das
diferenças e que necessita de ampla discussão com a sociedade”. Ele lembrou
ainda que, os participantes serão agentes multiplicadores no respeito a
diversidade.
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