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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Danilo assina carta-compromisso em defesa do SUAS


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O deputado federal Danilo Cabral, presidente da Frente Parlamentar em Defesa do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) assinou carta-compromisso com a luta para a recomposição do orçamento da Assistência Social, cortado pela metade no Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2019. O documento está sendo entregue por representantes das entidades ligadas à área aos candidatos pernambucanos nas eleições deste ano.

A proposta orçamentária do governo federal para o próximo ano apresenta um corte de R$ 30 bilhões, o que representa 50% do valor necessário para o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para pessoa idosa e pessoa com deficiência. Caso isso ocorra, mais de dois milhões de pessoas deixariam de receber o benefício previsto na Constituição. Em Pernambuco, de acordo com a Frente Pernambucana em Defesa do SUAS, cortados 160 mil beneficiários.

Também, segundo a Frente Pernambucana, no âmbito de serviços e da gestão, o projeto de lei apresenta um déficit de R$ 1,1 bilhão dos recursos necessários para manter a rede existente em funcionamento, com destaque para os serviços de proteção social básica, que custeia os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Também haverá, se a proposta for aprovada, cortes no Bolsa Família, estimados em mais de 575 mil famílias em Pernambuco. Atualmente, o programa atende 1,1 milhão de famílias no estado, representando cerca de 35% da população pernambucana.

De acordo com Danilo Cabral, o anúncio de cortes no orçamento da assistência social acontece no momento em que o cidadão brasileiro precisa de mais de proteção social em função da crise econômica que o País atravessa. “Essa crise tem penalizado, sobretudo, a população mais vulnerável e o governo do presidente Temer comete mais um crime, cortando recursos da área”, critica o parlamentar.

O deputado afirma que, da mesma forma que a Frente Parlamentar em Defesa do SUAS atuou para a recomposição do orçamento da assistência social no ano passado, após corte de 98% promovido pelo governo federal, lutará para mobilizar a sociedade e o Congresso Nacional para não permitir a retirada de recursos da área. Ele destaque que, além dos cortes, é grave a situação do orçamento ainda de 2018. O Ministério do Desenvolvimento Social informou que não havia orçamento disponível para empenhar as despesas de cofinanciamento a estados e municípios necessárias para os meses de outubro, novembro e dezembro.

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