Uma experiência com palma forrageira irrigada, em uma área
de estudo localizada no Escritório Municipal do Instituto Agronômico de
Pernambuco (IPA), em Calumbi, no sertão, apresentou sucesso na forma como foi conduzida
e, além disso, apontou caminhos para o controle da cochonilha do carmim. O
cultivo aconteceu em fileira dupla, com manejo, tratos culturais e práticas bem
próximas às condições que os pequenos agricultores dispõem em seus imóveis –
mostrando uma preocupação do IPA em realizar um estudo viável e acessível a
todos. Foi o que informou o Núcleo de Comunicação do IPA.
Foram 145 covas da variedade Orelha de Elefante Mexicana
conduzida até o quarto ano sem a utilização de nenhum tipo de adubo, porém,
irrigada por gotejamento e com o objetivo de controlar a Cochonilha do Carmim.
A palma vem sempre sendo mantida consorciada com milho e feijão ou com a
vegetação herbácea sem ser capinada, proporcionando assim abrigo para os
inimigos naturais.
Na colheita realizada agora em janeiro, os extensionistas
do IPA resolveram deixar no solo um número maior de raquetes por planta,
para que se possa observar se essa prática pode proporcionar aumento na
produtividade na colheita prevista para janeiro de 2020. Esta primeira coleta
das raquetes de palma foi realizada por 18 famílias assistidas pelo IPA nos
municípios, sempre em mutirão e sem gerar custos para o escritório local. A
exemplo das demais colheitas realizadas, as raquetes estão sendo replantadas
nos imóveis desses agricultores.
O Trabalho é uma iniciativa do técnico local Antonio
Pereira de Barros, auxiliado pelo colega Wendell Barbosa, com apoio da gerência
regional de Serra Talhada, via Tito Antonio Ferraz Jota, supervisor regional de
extensão rural daquela Gerência.
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