Meninas adolescentes são duas vezes mais propensas que os
meninos a apresentar sintomas de depressão em conexão ao uso das redes sociais,
segundo estudo do University College London (UCL) divulgado em Londres.
Ativistas pediram ao governo britânico que reconheça o risco de páginas como
Facebook, Twitter e Instagram para a saúde mental dos jovens.
Uma em cada quatro meninas analisadas apresentou sinais
clinicamente relevantes de depressão, enquanto o mesmo ocorreu com apenas 11%
dos garotos, segundo o estudo. Os pesquisadores constaram que a taxa de
depressão mais elevada é devido ao assédio online, ao sono precário e a baixa
autoestima, acentuada pelo tempo nas mídias sociais.
O estudo analisou dados de quase 11 mil jovens no Reino
Unido. Os pesquisadores descobriram que garotas de 14 anos representam o
agrupamento de usuários mais incisivos das mídias sociais – dois quintos delas
as usam por mais de três horas diárias, em comparação com um quinto dos
garotos.
Depressão será a doença mental mais incapacitante do mundo
até 2020
Cerca de três quartos das garotas de 14 anos que sofrem de
depressão também têm baixa autoestima, estão insatisfeitas com sua aparência e
dormem sete horas ou menos por noite.
"Aparentemente, as meninas enfrentam mais obstáculos
com esses aspectos de suas vidas do que os meninos, em alguns casos
consideravelmente", disse a professora do Instituto de Epidemiologia e
Cuidados da Saúde do University College London, Yvonne Kelly, que liderou a
equipe responsável pela pesquisa.
Depressão
O estudo também mostrou que 12% dos usuários considerados
moderados e 38% dos que fazem uso intenso de mídias sociais (mais de cinco
horas por dia) mostraram sinais de depressão mais grave.
Fonte:ABr
Nenhum comentário:
Postar um comentário