O Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações
Unidas) poderá sentenciar em março pela condenação do governo brasileiro e pela
libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na última quinta-feira (21), os advogados de defesa do
ex-presidente protocolaram junto ao organismo internacional a última
manifestação antes do julgamento na corte formada por 11 juízes de
nacionalidades diferentes.
Dentre os argumentes da defesa estão a de que o ex-juiz
Sérgio Moro ao aceitar o cargo de ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro
demonstrou que não tinha isenção para condenar Lula.
A provável sentença por Lula Livre, em março, dar-se-á
antes do exame no Supremo
Tribunal Federal (STF) da prisão em segunda instância, no mês de
abril, e do anunciado “Abril
Vermelho” planejado pelo PT.
Também não é de somenos a oficialização da indicação de
Lula para o Prêmio
Nobel da Paz, mais de 600 mil apoios, cujo resultado sairá em agosto.
O ex-presidente Lula é mantido preso político há 323 dias
na Polícia Federal de Curitiba. Ele cumpre pena antecipada de 9 anos e seis
meses, no caso tríplex, mesmo sem prova concreta do suposto crime. Esta manobra
o tirou da disputa presidencial, em 2018, e facilitou a vitória de Jair
Bolsonaro.
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