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Pesquisa XP/Ipespe realizada entre 11 e 13 de março mostra
que a rejeição a Jair Bolsonaro está disparando. Entre a 11 e 13 de fevereiro e
11 e 13 de março, o percentual dos que consideram seu governo ruim ou
péssimo saltou sete pontos percentuais, de 17% para 24%. Ele é o presidente em
começo de mandato com pior avaliação desde a redemocratização do país -exceto
Temer, que chegou ao poder por um golpe de Estado e não entra na série
histórica. Dos que souberam do post escatológico de Bolsonaro no Carnaval, 59%
condenaram e apenas 27% consideraram a publicação "adequada".
A avaliação positiva (ótimo e bom) do ex-capitão que
era de 40% em janeiro e fevereiro caiu agora para 37%. A avaliação
"regular" manteve-se em 32%.
O nível de "ótimo" ou "bom" atribuído à
gestão Bolsonaro em março é mais baixo do que o registrado por outras pesquisas
durante os governos de Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso (primeiro
mandato), Luiz Inácio Lula da Silva (os dois mandatos) e Dilma Rousseff
(primeiro mandato) em momentos similares. Veja o gráfico:
De acordo com a pesquisa, as expectativas para o restante
do mandato de Bolsonaro caíram pelo segundo mês seguido. Em janeiro, 63%
esperavam uma gestão ótima ou boa, percentual que caiu para 60% em fevereiro e
agora está em 54%. Já o grupo dos que esperam um mandato ruim ou péssimo saltou
para 20% após ficar em 15% nos dois meses anteriores.
Mudanças relevantes também se observam na percepção dos
entrevistados sobre o noticiário que envolve o governo e o presidente Jair Bolsonaro.
Para 43%, a maioria das notícias veiculadas recentemente na televisão, nos
jornais, nas rádios e na internet eram mais desfavoráveis à atual gestão. Em
fevereiro, este percentual estava em 24%. Do outro lado, 21% veem notícias mais
favoráveis ao governo, 13 pontos percentuais a menos do que a marca do mês
anterior.
As recentes publicações de Bolsonaro nas redes sociais,
caso da divulgação de vídeo obsceno de um bloco de Carnaval em São Paulo,
tiveram repercussão negativa entre a maioria dos eleitores ouvidos pela
pesquisa. Segundo o levantamento, 72% tomaram conhecimento da publicação.
Desses, 59% consideraram o conteúdo inadequado, ao passo que 27% classificaram
a postagem como adequada e 3% disseram ser indiferente. (Brasil247)
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