Diante de uma plateia de cerca de cem fãs e representantes
da direita americana, no Trump International Hotel, o filósofo Olavo de
Carvalho afirmou que, até hoje, não sabe quais são as ideias políticas do
presidente Jair Bolsonaro, mas que o apoia por ele ser “um homem honesto e não
ser ladrão”.
O filósofo voltou a atacar a imprensa, dizendo que “todos
os jornalistas são viciados em drogas” e que a mídia é culpada pela imagem de
Bolsonaro de fascista e violento. Ele foi homenageado por Steve Bannon,
ex-estrategista do presidente Donald Trump, com uma exibição do documentário
sobre sua vida, Jardim das Aflições.
“Mesmo se o Bolsonaro fosse dono de um bordel ele seria
menos perigoso que o (candidato petista) Fernando Haddad, por isso o povo votou
nele, não por causa de suas ideias políticas, que até hoje não sei quais são;
ele fala de um assunto ou outro, mas nunca vi uma concepção geral, uma
ideologia”, disse.
“Eu não sei quais são as ideias políticas dele [Bolsonaro].
Conversei com ele quatro vezes na vida”, afirmou a jornalistas. Na saída, Olavo
mostrou-se pessimista com o futuro do Brasil e disse que, se o governo
continuar como está por mais seis meses, “acabou.”
“O presidente está de mãos amarradas. Não sou capaz de
prever [até onde vai] mas, se tudo continuar como está, já está mal. Não
precisa mudar nada para ficar mal, é só continuar isso mais seis meses e
acabou”, afirmou.
“Olavo foi apresentado por Bannon à plateia como peça
importante para o que ele chama de “O Movimento”, grupo de governos populistas
de direita em ascensão em países como Brasil, EUA, Hungria e Itália. “Olavo não
é importante apenas para o Brasil, ele tem uma importância no contexto mundial
do movimento populista de direita, é um pensador seminal”, disse.
Fonte: Gazeta do Povo
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