A partir da próxima quarta-feira (8), tem início a 21ª
Campanha Nacional de Vacinação contra o vírus Influenza, causador da gripe. De
acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Ses), este ano o número de crianças
atendidas pela vacinação foi ampliado. Agora, a imunização será destinada para crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos,
11 meses e 29 dias). Antes, eram atendidos até menores de 5. Foi o que
informou o JC Online
Com a nova faixa etária, devem ser vacinadas cerca de 752
mil crianças. Ainda segundo a Ses, é um acréscimo de 143 mil pernambucanos
atendidos. Até o dia 19 de abril, esse público e as gestantes terão prioridade
na imunização contra a Influenza.
Entre os dias 22 e 31 de abril, os postos de vacinação vão
receber todos os públicos incluídos no esquema. Poderão se vacinar, além de
crianças e gestantes, os grupos prioritários de idosos (60 anos ou mais),
mulheres puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde, os
professores das escolas públicas e privadas e os povos indígenas.
Em Pernambuco, todos esses grupos totalizam 2.598.158
pessoas. A meta é imunizar, no mínimo, 90% desse público. A campanha ainda dá
conta de portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições
clínicas especiais. Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas
socioeducativas, população privada de liberdade e os funcionários do sistema
prisional também devem ser imunizados.
A vacina, produzida pelo Instituto Butantan, protege contra
três vírus da influenza: A(H1N1), A(H3N2) e B. Ela reduz as complicações,
as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da
influenza no público alvo. Segundo orientação do Ministério da Saúde (MS), em
caso de doenças febris agudas, moderadas ou graves, a vacinação deve ser adiada
a vacinação até a resolução do quadro. A medida é para evitar que se atribua à
vacinação as manifestações da doença.
Em caso de alergia ao ovo -- pessoas que após ingestão
apresentaram apenas urticária --, não há contra-indicação. No entanto, em
quadros clínicos específicos, como alergia grave, a imunização seja feita em
ambiente adequado, no caso, hospitais ou unidades de saúde com urgência e
emergência. A aplicação da vacina deve contar com supervisão de profissional de
saúde que possa reconhecer e prestar atendimento em caso de alguma condição
alérgica.
Para o grupo de portadores de doenças crônicas não
transmissíveis e outras condições clínicas especiais, o Ministério orienta
prescrição médica, que deverá ser apresentada no momento da imunização, com o
motivo da indicação da vacina especificado.
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