Estadão Conteúdo
O ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto
dos Santos Cruz, virou o novo alvo do Palácio do Planalto. Depois dos ataques
dos filhos do presidente Jair Bolsonaro ao vice Hamilton Mourão, agora as
críticas são dirigidas a Santos Cruz e têm como pano de fundo a comunicação.
A queda de braço foi exposta depois que Bolsonaro mandou
retirar do ar a propaganda do Banco do Brasil mostrando atores que
representavam a diversidade racial e sexual do País. As divergências, porém,
têm outros capítulos, como a campanha publicitária da Previdência e o
tratamento que deve ser dado à imprensa.
Desde que foi nomeado para comandar a Secretaria de
Comunicação da Presidência (Secom), há pouco mais de duas semanas, o empresário
Fábio Wajngarten enfrenta a resistência de Santos Cruz. O general tentou, sem
sucesso, manter na chefia da Secom o publicitário Floriano Amorim, que defendia
menos recursos para a mídia tradicional e mais investimento em redes sociais.
Foi derrotado após Bolsonaro perder popularidade e ser obrigado a aceitar
Wajngarten, que hoje conta com a simpatia do escritor Olavo de Carvalho.
Os ânimos se exaltaram no último dia 17, porém, quando
Wajngarten apresentou a campanha publicitária para "vender" a reforma
da Previdência. Santos Cruz se queixou do valor e exigiu a redução de 20% nos
custos. A Secom é subordinada à secretaria dirigida pelo general.
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