Enquanto Jair Bolsonaro insiste em governar (pelas redes sociais) como se ainda estivesse em campanha
eleitoral e afunda o país em instabilidade, o povo tem dado mostras diárias de
total descontentamento diante de sua política de
retrocessos. Prova indiscutível foi dada neste 1º de Maio, quando trabalhadores
e trabalhadoras das mais variadas categorias se uniram no centro de São
Paulo para dar um recado claro ao atual desgoverno: nenhum
direito a menos será aceito passivamente a partir de agora.
Com ao menos 200 mil pessoas, o evento relembrou as grandes
jornadas de luta da história recente nacional ao unir as principais centrais sindicais e lideranças de todos os
partidos da oposição. Em comum, além do descontentamento generalizado com
cortes na educação, perseguição aos movimentos sociais e a desastrosa política
internacional, todos saíram as ruas para refutar a temida reforma da Previdência.
Um dos mais aguardados pela multidão que tomou conta
do Vale do
Anhangabaú foi o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, que mais uma vez deu uma aula
ao despreparado presidente eleito a base de fake
news. “Bolsonaro não está fazendo absolutamente nada de diferente do que o
Temer já havia feito. Cadê o emprego e a renda? Só no mês passado
perdemos 43 mil postos de trabalho com carteira assinada. Nós na campanha
dissemos que queríamos um livro numa mão e uma carteira de trabalho na outra,
porque é o que acreditamos que vai levar o Brasil ao progresso: trabalho e
educação
É um governo antipopular e antinacional, prossegue Haddad,
o que faz o povo imediatamente ter saudades dos tempos em que um legítimo
trabalhador brasileiro governava este país: Luiz Inácio Lula da
Silva. “Nós não vamos ter paz e nem justiça enquanto Lula estiver
preso. Nós queremos os bandidos na cadeia e Lula entre nós lutando pela
dignidade e pela soberania deste país”. (Fonte: PT)
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