O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) inicia
nesta segunda-feira, 6 de maio, das 9h às 13h, na cidade de Palmares, Zona da
Mata Sul do Estado, o projeto "Cidadania com vez e voz". Capitaneado
pelo Centro Operacional de Apoio às Promotorias de Justiça de Defesa da
Cidadania (CAOP Cidadania), o objetivo da ação é reunir os diversos segmentos
sociais para que sejam captadas demandas e necessidades cuja solução possa ser
alcançada por meio do MPPE. O primeiro encontro será realizado no Tribunal do
Júri da Comarca de Palmares e posteriormente novas edições serão realizadas em
outras cidades.
"A ação é dedicada à toda a população de Pernambuco
que, por si, ou por seus agentes ou entidades locais, líderes comunitários,
conselheiros tutelares, professores e demais interessados, podem se engajar no
projeto. Trata-se, faticamente, de uma mobilização social que visa a pontuação
e delação dos problemas locais ou setoriais, que se refiram à falta ou ao
precário exercício da cidadania", disse a promotora de Justiça e
coordenadora do CAOP Cidadania, Dalva Cabral.
Serão realizadas, ao longo de todo o ano, visitas em
bairros centrais e periféricos das principais cidades pernambucanas, quando
será ministrada a palestra "Cidadania com vez e voz" e na sequência
recolhidas, em urna própria, as principais denúncias e demandas capazes de
gerar um diagnóstico do problema pontual de cada bairro, comunidade, região ou
cidade, para que seja possível criar um diagnóstico dos principais problemas e
anseios de cada população, encaminhando, sempre que necessário, as informações,
denúncias ou irregularidades (discriminação, ausência de acessibilidade,
abandono de pessoas ou animais, por exemplo) para as autoridades competentes.
"Queremos quebrar o tabu do medo e provocar a discussão, detecção do
problema e soluções possíveis, além de combater desigualdades,
vulnerabilidades, situações de risco, discriminações, violência, ameaça ou
supressão de direitos coletivos, difusos ou individuais indisponíveis, proteção
aos desassistidos, conscientização social sobre drogas, sobre a fome e suas
consequências, desajuste familiar, educação no trânsito, bullying, saúde,
direito das minorias e as prioridades constitucionais e legais", asseverou
Dalva. (MPPE)
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