(Foto: Foto: José Cruz/ABR) |
Declaração indica que já se forma uma frente suprapartidária, que inclui PT, Psol, Rede, PCdoB e PSDB, para tentar libertar o Brasil do neofascismo representado por Jair Bolsonaro
É um fato gravissímo", classificou o jurista Miguel
Reale Jr. sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro, que disse saber
como o desaparecido Fernando Santa Cruz - pai do presidente da OAB, Felipe
Santa Cruz -, foi assassinado.
Durante participação no programa “Esfera Pública”, da Rádio
Guaíba, do Rio Grande do Sul, Reale disse que o caso do presidente Bolsonaro é
de interdição, não de impeachment.
"Estamos realmente num quadro de insanidade, das mais
absolutas. Não é mais caso de impeachment, mas caso de interdição",
defendeu o jurista, que foi um dos autores do pedido de impeachment da
presidenta Dilma.
"Eu, há mais de ano, dizia que quem fosse democrata
não deveria votar em Bolsonaro", afirmou o jurista, que lembrou do discuso
feito por Bolsonaro, como deputado, na votação do impeachment da presidente
Dilma, em que homenageou Carlos Brilhante Ustra, torturador do regime de
1964.
"Hoje o presidente da República se sentiu no direito
de ofender a todos nós, não só os advogados, mas todos que prezam pelos
direitos humanos, provocando o presidente eda OAB", repeliu ele,
manifestando solidariedade ao presidente da OAB. A informação é da Folha Impacto.
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