Novos aparelhos de detecção de alcoolemia, os chamados
bafômetros, foram distribuídos nesta quarta-feira para a Polícia
Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro. Os chamados “bafômetros
passivos” detectam a presença de álcool sem a necessidade de soprar no
aparelho.
Segundo o porta-voz da PRF no estado, José Hélio Macedo, o
órgão vai receber 18 aparelhos para agilizar a fiscalização nas estradas. O
bafômetro age por aproximação com o condutor.
“O aparelho facilita bastante o nosso trabalho por questão
de agilidade porque o motorista não precisa descer do carro. Na aproximação da
cabine do veículo você consegue fazer a detecção da presença de álcool. Ele tem
uma sensibilidade bem grande e ganha nessa agilidade”.
Macedo cita também a economia proporcionada pelo novo
modelo, já que o bafômetro tradicional requer o uso de um bocal que custa em
torno de R$ 2 a unidade. “Em uma fiscalização de alcoolemia você gastava
diversos bocais e às vezes sem necessidade porque o condutor não estava
embriagado. É uma melhoria até mesmo para quem está sendo fiscalizado, porque
se não tiver nada de errado, ela vai embora mais rápido”.
O policial destaca que o bafômetro passivo apenas indica o
consumo de álcool, mas não mede a quantidade no organismo da pessoa, o que é
necessário para a aplicação da multa. Por isso, em caso de positivo, será
preciso fazer o teste à moda antiga.
“O aparelho não dispensa o outro equipamento, porque se o
motorista estiver alcoolizado, para fazer a multa ou a prisão a gente
precisa ter o teor alcoólico, o índice. E só o outro equipamento faz
essa medição, esse faz só essa triagem. É para facilitar e também a questão do
custo”.
Os novos aparelhos serão utilizados nas operações de
fiscalização de rotina da PRF nas rodovias federais do estado e também poderão
fazer parte de operações integradas do órgão federal com as blitzes da Lei Seca
do governo do Rio de Janeiro.
Fonte: Agência Brasil
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