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sábado, 6 de julho de 2019

Paulo Câmara volta a criticar Bolsonaro: ‘Brasil está parado há seis meses’


O governador Paulo Câmara (PSB) retomou, nesta sexta-feira (5), a crítica de que o governo Jair Bolsonaro (PSL) tem a reforma da Previdência como “única pauta” para o país. Em solenidade de assinatura da Ordem de Serviço para a conclusão das obras do Centro Comunitário da Paz (Compaz) Dom Hélder Câmara, na comunidade do Coque, no bairro de Joana Bezerra, na área central do Recife, o socialista disse que “o Brasil está parado há seis meses”.

A fala veio quando ele foi questionado pelo repórter Felipe Vieira, do Jornal do Commercio, sobre a aprovação do texto-base da reforma na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. “A gente não vê nada acontecendo na área da saúde, da educação, da segurança, que é uma área tão sensível”, disparou o governador ao dizer que o governo “não pode ter essa única pauta” da Previdência.

Paulo Câmara afirmou que haverá um “esforço final” dos governadores na próxima semana para que estados e municípios sejam incluídos novamente na reforma, mas admitiu que as conversas não vem surtindo o efeito desejado “diante da confusão” na tramitação do projeto. Segundo o vice-presidente nacional do PSB, a retirada dos servidores municipais e estaduais só “ampliou esse tipo de confusão nas discussões”. “Eu espero que na próxima semana haja alguma definição sobre isso”, afirmou.

“Os temas que nós colocamos na pauta desde do início já foram alguns deles retirados. Precisa se conversar mais. A gente vê que as conversas não surtem um efeito diante da confusão que está esses temas. É só ver que cada dia um tema é retirado ou é incluído. Então, é um esforço final que vai ser feito na próxima semana, mas tendo um olhar para o Brasil”, disse.

O governador disse ser “difícil” avaliar o texto-base “porque todo dia tem uma mudança no texto que estava sendo debatido”, mas que analisará o relatório e que “os governadores vão tentar ver junto ao plenário” da Câmara “alguns questionamentos e algumas ações”.

“Enquanto houver ainda condição de conversar, nós vamos tentar fazer o que for possível nessa questão. E repetir também se estados e municípios ficarem de fora da reforma, a gente vai fazer uma ampla discussão aqui em Pernambuco sobre esse tema”. (Blog de Jamildo)

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