Uma análise interna do Facebook mostra que o gigante das
mídias sociais não foi capaz de desvelar e impedir uma rede de contas no Brasil
espalhando desinformação sobre a vereadora do PSOL Marielle Franco após o seu
assassinato, um evento que polarizou ainda mais o País às vésperas de uma
eleição presidencial disputada em altas temperaturas, mostram documentos
obtidos pelo Wall Street Journal.
A empresa, que demorou quatro meses para desmantelar essa
rede, também descobriu que um grupo que apoiava o então candidato Jair
Bolsonaro, vencedor da eleição, estava encorajando os seus seguidores no
Facebook a usar um aplicativo criado por fornecedores independentes que habilitava
o grupo a fazer publicações em seu nome duas vezes ao dia.
Desconhecimento
O Facebook não sabia sobre essas atividades até ser
alertado por repórteres e ainda assim não conseguiu determinar quão difundida
ela estava, mostram os documentos. Estadão Conteúdo
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