Procuradores envolvidos na força-tarefa da operação Lava
Jato tentaram acessar dados sigilosos da Receita Federal de maneira informal
diversas vezes nos últimos anos, segundo mensagens divulgadas neste domingo,
18, pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo site The Intercept Brasil.
De acordo com os veículos, os procuradores contavam com a
contribuição do auditor fiscal Roberto Leonel, à época chefe da área de
inteligência da Receita em Curitiba (PR) e hoje presidente do Coaf (Conselho de
Controle de Atividades Financeiras). As mensagens examinadas fazem parte do
pacote obtido pelo Intercept.
Os diálogos analisados indicam proximidade entre os
procuradores da Lava Jato e Leonel. Em diversas ocasiões, integrantes da
força-tarefa solicitaram informações ao auditor sem apresentar requisições
formais ou autorização da Justiça para quebrar o sigilo fiscal dos
investigados.
A Folha de S.Paulo divulgou ainda que membros da Lava-Jato
recorreram a Leonel mais de uma vez sem provas que justificassem o acesso aos
dados.
Em agosto de 2015, por exemplo, o procurador Roberson
Pozzobon teria pensado em falar com Leonel para obter dados que o ajudariam em
uma investigação envolvendo negócios do sobrinho de Lula em Angola. "Quero
pedir via Leonel para nao dar muito na cara, tipo pescador de pesque e pague
rsrsrs", escreveu Pozzobon numa mensagem a Deltan. Por: AE
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